Nova York - Os títulos da dívida da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA estão registrando a maior queda em seis meses depois que a decepção com os resultados do quarto trimestre levou Standard & Poor’s e Fitch Ratings a rebaixar as notas de crédito da companhia.
O rendimento dos títulos de dívida em dólar da Gol com vencimento em 2020 disparou 54 pontos-base na semana passada, para 9,55 por cento, na maior alta desde o período encerrado em 6 de outubro, segundo dados compilados pela Bloomberg. O custo médio de captação de empresas da América Latina com nota B pela S&P subiu 24 pontos-base, ou 0,24 ponto percentual, no mesmo período, para 10,52 por cento, segundo dados do Credit Suisse Group AG.
O rendimento dos títulos de dívida em dólar da Gol com vencimento em 2020 disparou 54 pontos-base na semana passada, para 9,55 por cento, na maior alta desde o período encerrado em 6 de outubro, segundo dados compilados pela Bloomberg. O custo médio de captação de empresas da América Latina com nota B pela S&P subiu 24 pontos-base, ou 0,24 ponto percentual, no mesmo período, para 10,52 por cento, segundo dados do Credit Suisse Group AG.
Nova York - Os títulos da dívida da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA estão registrando a maior queda em seis meses depois que a decepção com os resultados do quarto trimestre levou Standard & Poor’s e Fitch Ratings a rebaixar as notas de crédito da companhia.
O rendimento dos títulos de dívida em dólar da Gol com vencimento em 2020 disparou 54 pontos-base na semana passada, para 9,55 por cento, na maior alta desde o período encerrado em 6 de outubro, segundo dados compilados pela Bloomberg. O custo médio de captação de empresas da América Latina com nota B pela S&P subiu 24 pontos-base, ou 0,24 ponto percentual, no mesmo período, para 10,52 por cento, segundo dados do Credit Suisse Group AG.
O rendimento dos títulos de dívida em dólar da Gol com vencimento em 2020 disparou 54 pontos-base na semana passada, para 9,55 por cento, na maior alta desde o período encerrado em 6 de outubro, segundo dados compilados pela Bloomberg. O custo médio de captação de empresas da América Latina com nota B pela S&P subiu 24 pontos-base, ou 0,24 ponto percentual, no mesmo período, para 10,52 por cento, segundo dados do Credit Suisse Group AG.
‘Nova realidade’
A Gol pretende limitar o crescimento da capacidade em 2012, como parte de uma estratégia para elevar os preços das passagens e a lucratividade, disse o presidente Constantino de Oliveira Jr. em 27 de março, durante a teleconferência para discutir o balanço da companhia.
A empresa tem uma meta conjunta de crescimento zero em 2012 e pode até registrar queda, disse Oliveira Jr. Segundo ele, o atual cenário macroeconômico, junto com a redução no número de voos, vai levar a Gol a ajustar sua estrutura de custos a essa nova realidade.
Um representante de uma assessoria de imprensa externa contratada pela Gol se recusou a fazer comentários para esta reportagem.
‘Margens negativas’
A Fitch rebaixou a classificação de risco da Gol para B+ em 3 de abril, citando a deterioração da geração de fluxo de caixa e o estreitamento de margens devido ao aumento da concorrência. O custo médio das passagens aéreas caiu no ano passado para o menor nível desde o início da série histórica em 2002, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil.
“Os investidores sempre mencionam que existe tráfego crescente no mercado brasileiro, e isso é verdade: a demanda está crescendo e vai continuar crescendo”, José Vertiz, analista da Fitch, disse em entrevista por telefone. “Mas mais tráfego não significa mais geração de fluxo de caixa. A Gol precisa ter um melhor equilíbrio entre receitas e custos. Você pode ter muita gente viajando, mas com preços menores e custos maiores, as margens ficam negativas.”
A Moody’s colocou a nota da Gol em perspectiva negativa em 14 de fevereiro, após rebaixar a nota de Ba3 para B1 em agosto. Todas as três principais agências de classificação de risco têm perspectiva negativa para a Gol.
Possível melhora
Para Luciano Campos, analista do HSBC Bank Brasil, os lucros da Gol podem melhorar à medida que os preços das passagens subirem. O preço médio pago por passageiro por quilômetro voado, medida conhecida no mercado aéreo como yield, aumentou 9 por cento em fevereiro, informou a Gol em 15 de março.
“Existem duas coisas para se monitorar que podem levar à recuperação para a Gol”, disse Campos em entrevista por telefone de São Paulo. “Uma seria a resolução da crise de petróleo envolvendo o Irã, que é imprevisível, e a outra seria uma diminuição da sensibilidade dos consumidores brasileiros a preço.”
Fonte: Exame.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do nosso blog, deixe seu comentário...