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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tripulação sobrevive a queda de avião de carga no Gabão

 Asa do avião que caiu no Gabão boia no oceano atlântico, sobreviventes foram levados a um hospital na capital Libreville

Um avião de carga da empresa DHL caiu, na manhã desta segunda-feira (6), no Gabão.

A aeronave perdeu sustentação e acabou caindo no mar, perto de uma escola, na capital Libreville.

Autoridades disseram que os quatro tripulantes - dois ucranianos, um búlgaro e um gabonês - que estavam a bordo sobreviveram e foram levados a um hospital local.

De acordo com o ministério dos Transportes, o piloto afirmou que o avião apresentou problemas hidráulicos quando recebeu permissão para pousar no aeroporto de Libreville.

Como a maré estava baixa, a aeronave não afundou totalmente nas águas do Oceano Atlântico. O governo proibiu voos de aviões de carga no país até que o acidente seja investigado.
 
Fonte: Do UOL Notícias* Em São Paulo 

*Com informações da AP

Venezuela estuda compra de até 30 aviões da Embraer


O governo venezuelano estuda a compra de entre 20 e 30 aviões da Embraer para a estatal aérea Conviasa. A informação foi dada nesta segunda-feira (6) pelo assessor especial da Presidência brasileira, Marco Aurélio Garcia.

Os aviões da Embraer seriam usados para estimular a conexão entre o Norte do Brasil e a Venezuela. Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao governo brasileiro, indicou que esse é um dos principais gargalos da integração entre os dois países.

Um acordo chegou a ser negociado para a reunião dos presidentes Hugo Chávez e Dilma Rousseff nesta segunda-feira, mas uma definição só deve sair no próximo encontro entre os dois em julho, na Venezuela.

A Conviasa foi administrada pela espanhola Ibéria e, depois, adquirida pelo Estado em uma das ondas de nacionalização promovidas pelo presidente venezuelano.

Fonte:
Maurício Savarese
Do UOL Economia, em Brasília

Greve atrasa voos em aeroporto do Uruguai

Os voos agendados para partir do Aeroporto Internacional de Carrasco, no Uruguai, devem atrasar hoje por conta de mobilizações dos trabalhadores do setor da aviação que reivindicam aumentos salariais.

Os funcionários da Aviação Civil disseram que, das 12h às 14h locais (mesmo horário de Brasília), não entregariam os planos de voo e, das 14h às 16h, os controladores aéreos continuarão paralisados, suspendendo as viagens.

Os funcionários do setor pedem o pagamento de horas extras e de feriados. Os controladores de voo, por sua vez, reivindicam a redução da jornada de trabalho e um reajuste salarial.

Durante paralisações feitas em dezembro do ano passado, a Associação de Controladores de Trânsito Aéreo do Uruguai (ACTAU) apurou que os profissionais uruguaios são os trabalhadores do ramo que recebem os menores salários da região -- no Chile, afirmaram, o salário de um controlador é três vezes maior.

Fonte: ANSA por UOL Notícias

Redesenho de motor do A350 sai caro para Rolls Royce

CINGAPURA (Reuters) - A Rolls-Royce vai aceitar pressão de companhias aéreas e vai projetar um novo motor para o Airbus A350, um caro processo de redesenho para o mais novo avião da Europa, afirmaram fontes do setor nesta segunda-feira.

O plano envolve uma grande reformulação do maior motor da Rolls Royce para um avião civil e vai dar ao A350 mais força para competir com o popular Boeing 777-300ER.

Duas versões menores do A350 vão competir com o revolucionário novo avião 787 Dreamliner da Boeing, a partir de 2013.

Mas as companhias aéreas têm criticado a estratégia única de motor que afirmam que vai deixar o terceiro e maior modelo do A350, o A350-1000, incapaz de alcançar a meta de competir com o mini-jumbo 777-300ER por causa do motor.

"Meu entendimento em que a Rolls-Royce aceitou fazer um novo motor", disse o presidente-executivo de um importante cliente do A350 à Reuters, durante evento da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em Cingapura.

Representantes da Airbus e da Rolls-Royce não comentaram o assunto.

Um novo motor normalmente custa até 2 bilhões de dólares para ser desenvolvido, segundo executivos do setor.

No primeiro sinal de mudança de estratégia em novembro, uma fonte próxima do projeto afirmou à Reuters que a Rolls-Royce estava buscando duas variações do mesmo motor. Mas não ficou claro quantos componentes seriam compartilhados entre os modelos ou quem pagaria pela atualização.

O Trent XWB é o mais recente e o maior membro da família de motores da Rolls-Royce que equipe os maiores aviões do mundo.

Com um rotor mais largo que a fuselagem de um Concorde e construído para devorar mais de uma tonelada de ar por segundo, o motor esta entre os mais poderosos e flexíveis da indústria de aviação civil.

Mas os motores são desenhados para trabalhar de forma mais eficiente sob uma faixa de empuxo e críticos afirmam que o Trent XWB vai encontrar dificuldade para operar de maneira eficiente nas variações do A350.

Além disso, eles querem que o A350-1000 voe mais e com mais peso, pressionando a política de um motor ainda mais eficiente.

Um dos mais influentes compradores de aviões do mundo, o magnata de leasing Steven Udvar-Hazy, afirmou que espera que a Airbus modifique seus planos para o A350-1000 e que isso pode levar a atrasos no modelo.

"Eles têm que resolver carga, alcance e performance na pista", disse o presidente-executivo da Air Lease Corp à Reuters.

O analista de aviação Scott Hamilton afirmou em seu blog que o mudanças no motor serão anunciadas durante a Paris Air Show, que acontece entre 20 e 26 de junho, e que isso vai adiar o lançamento do A350-1000 de 2014 para 2016.

A Airbus informou na semana passada que a primeira versão do avião, o médio A350-900, será lançado no final de 2013, como o planejado.

Fonte: O GLOBO

Cinzas de vulcão chileno provocam cancelamento de voos para Bariloche

SÃO PAULO - A nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, que entrou em erupção no último sábado, no sul do Chile, continua afetando os voos de Buenos Aires para Bariloche. A companhia aérea Aerolíneas Argentinas, por exemplo, comunicou que o trecho ficará suspenso até o próximo domingo, dia 12 de junho.

A região continua em estado de alerta. Após estender-se até San Carlos de Bariloche, a 90 quilômetros do local da erupção, as cinzas avançaram para as cidades da província de Chubut, Trelew e Puerto Madryn, na costa atlântica. Os moradores estão sendo orientados a permanecerem em suas casas e também houve recomendação para que turistas deixassem a região.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, determinou que sejam distribuidas máscaras e colírios para os moradores.

A erupção do vulcão Puyehue obrigou 3,5 mil pessoas a deixarem a região de Caulle Cordon e fez as autoridades chilenas decretarem alerta máximo nas regiões próximas. A última erupção do Puyehue ocorreu em 1960.

Fonte: (Ana Luísa Westphalen | Valor, com agências internacionais)

Boeing fecha contrato de US$ 4,1 bi com a Índia

Modelo C-17, da Boeing: contrato de US$ 4,1 bilhões fechado com a Índia

São Paulo - A Boeing fechou um acordo com o governo indiano no valor de 4,1 bilhões de reais. A companhia irá fabricar dez aeronaves modelo C-17 para a Índia.

O acordo inclui também a opção de compra de mais seis aviões do mesmo modelo.
Segundo informações publicadas nos principais veículos de comunicação dos EUA, trata-se do maior acordo entre um país asiático e a Boeing.

Em 2009, o governo indiano havia comprado oito aviões  da Boeing por 2,1 bilhões de dólares.

Recentemente, o país havia comprado mais quatro aeronaves.

De acordo com o Wall Street Journal, as vendas de modelos de aeronaves militares para a Índia vêm aumentando nos últimos anos.

A relação favorece as relações diplomáticas entre as duas nações, além de favorecer a geração de emprego nos EUA.

Fonte: Daniela Barbosa, de

Lucros das companhias aéreas cairão à metade em 2011

Problemas no mundo árabe e o tsunami no Japão foram apontados por Giovanni Bisignani, diretor geral da Iata, como os principais motivos

Cingapura - Os lucros das companhias aéreas serão reduzidos à metade em 2011, a quatro bilhões de dólares, anunciou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em consequência do preço do petróleo, dos problemas no mundo árabe e do tsunami no Japão.

"As catástrofes naturais no Japão, os problemas no Oriente Médio e África, aos quais se acrescenta o forte aumento do preço do petróleo, reduziram consideravelmente a estimativa de lucros do setor, a quatro bilhões de dólares", declarou o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani, na reunião anual da associação em Cingapura.

A nova estimativa é 54% inferior aos US$ 8,6 bilhões de lucros da previsão divulgada em março.

Fonte:

11 formas de não jogar suas milhas no lixo

São Paulo - Os programas de fidelidade existentes no Brasil oferecem excelentes oportunidades de viajar ou fazer compras de graça. Somente o Multiplus, rede de programas de fidelidade que reúne a TAM e mais 160 empresas, concede a seus participantes todos os meses 300.000 prêmios – passagens aéreas, em sua grande maioria. Por desorganização ou desconhecimento, no entanto, 23% dos pontos acumulados dentro do Multiplus simplesmente viram pó. Os titulares de pontos que expiram deixam de ganhar o equivalente a 90.000 prêmios por mês - ou mais de 1 milhão por ano. Pode ser um pouco trabalhoso e até mesmo chato, mas fazer a gestão correta dos pontos é muito bom para o bolso. A seguir, os presidentes de três programas de fidelidade e outros especialistas explicam como evitar os principais erros que levam milhões de pontos a expirar todos os meses:

1 – Fique atento aos prazos em que as milhas expiram
No Multiplus, os pontos duram dois anos e o consumidor perde o direito a qualquer benefício após esse período. O presidente da empresa, Eduardo Gouveia, diz que esse prazo foi estipulado para que apenas os consumidores fiéis e que possuem uma relação de longo prazo com as companhias que vão distribuir os prêmios acabem beneficiados. “Criamos um modelo em que tanto a empresa quanto o consumidor saem ganhando”, diz Gouveia. Outros programas de fidelidade, no entanto, possuem prazos mais favoráveis ao consumidor. A Dotz, um programa de fidelidade que reúne diversos sites de comércio eletrônico e recentemente iniciou em Belo Horizonte sua expansão para o varejo físico, estabeleceu que os pontos distribuídos no programa só expiram após quatro anos. Já a NetPoints, um programa de fidelidade que deve ser lançado nas próximas semanas e mira as classes B e C, promete chegar ao mercado com uma proposta totalmente diferente. O CEO da NetPoints, Carlos Formigari, diz que os pontos distribuídos pelo programa não vão expirar nunca. Outras inovações prometidas são permitir que os pontos de uma pessoa sejam transferidos para outra e também premiar o cliente da NetPoints que indica outro cliente. Nesse caso, quando alguém indicado faz uma compra e ganha mil pontos, quem lhe indicou para o programa de fidelidade leva outros mil. Resta saber se a relação de troca entre pontos e prêmios também será vantajosa.

2 – Leia os regulamentos dos programas atentamente
Os programas de fidelidade que reúnem diversas empresas, como o Multiplus, possuem regras bastante complexas por natureza. Cada parceiro tem independência para adotar as políticas que desejar. O resultado é que, dentro do Multiplus, há diferentes regras de acúmulos de pontos ao se comprar na TAM, na Oi, no Ponto Frio, na Livraria Cultura ou na BM&FBovespa. Os detalhes são tão sutis que a conversão de pontos da Oi para o Multiplus é feito por meio de uma relação de troca diferente do que a conversão de Multiplus para Oi. Não que uma rede de programas não seja uma ideia boa. “Ao reunir diversos programas de fidelidade em um só, o consumidor passou a ter acesso a prêmios e vantagens que não tinha antes”, diz o consultor Fernando Guimarães, um dos criadores do Smiles, o programa da Gol/Varig. Já o presidente do Multiplus, Eduardo Gouveia, afirma que tanto é verdade que uma rede de programas de fidelidade só ajuda o consumidor que a concessão de prêmios pela empresa aumentou 62% nos últimos 12 meses.
Mas a existência de diversos programas com diferentes regras também pode confundir. Na Dotz, outro programa de fidelidade que tem crescido rapidamente no Brasil, o consumidor ganha pontos principalmente quando faz compras em sites de comércio eletrônico como Walmart.com, Saraiva.com, Americanas.com e Submarino. Só que caso o cliente entre diretamente no site do Submarino para fazer compras, não ganhará ponto nenhum. Para acumulá-los, é necessário primeiro entrar no site da Dotz e de lá fazer as compras nos sites parceiros e dizer que é filiado ao programa de fidelidade. Em sites como o ReclameAqui, há dezenas de reclamações de pessoas que não entenderam essas nuances e depois deixaram registrada a frustração por perder a chance de acumular mais pontos.

3 – Gerencie corretamente os pontos de diversos programas
A leitura atenta dos regulamentos dos programas de fidelidade fará o consumidor perceber que fazer parte de uma rede como o Multiplus dá trabalho. Cabe ao consumidor, por exemplo, se informar sobre as taxas de conversão de pontos de um programa de fidelidade em pontos Multiplus, por exemplo. Também cabe ao próprio cliente ligar para a empresa que emitiu seu cartão de crédito ou lhe presta serviço de telefonia celular e pedir para que os pontos acumulados dentro dessas empresas sejam transferidos para a rede Multiplus. A conversão costuma levar até 15 dias. Alguém que acumulou milhas no cartão de crédito, portanto, e quer passar esse saldo para sua conta no Multiplus pode ter de esperar todo esse tempo. Para muita gente que está com pressa para emitir um bilhete e viajar, esse prazo pode impossibilitar o pagamento com milhas. Em outros programas de fidelidade como o Dotz, o prazo para o lançamento dos pontos obtidos no sistema pode chegar a 30 dias. Por outro lado, não é preciso pedir que os pontos sejam transferidos - eles entram no sistema da Dotz automaticamente.

4 - Planeje a viagem com antecedência
A TAM não impõe restrições no número de assentos por avião para o pagamento de passagens aéreas em voos domésticos com o uso de pontos do Multiplus. Mas isso não vale para os voos internacionais, que possuem uma oferta de assentos bem mais restrita. Quem deseja viajar a Nova York ou Miami, por exemplo, em datas muito procuradas precisa reservar a passagem com muita antecedência. Assim como os demais passageiros, quem usa as milhas também pode ser obrigado a pagar mais caro por passagens na alta temporada. Outros casos que exigem um planejamento com maior antecedência envolvem a emissão de passagens por empresas parceiras da TAM na Star Alliance ou então quando diversos membros de uma mesma família querem viajar no mesmo avião ao exterior.

5 – Só converta os pontos em passagens se realmente estiver certo de que vai viajar
Pressa demais também pode ser prejudicial. Da mesma forma que alguém que compra uma passagem aérea e depois desiste acaba taxado por isso, a conversão das milhas em bilhetes que acabam não sendo utilizados também não sai de graça. No caso do Multiplus, os arrependidos recebem de volta 90% de seus pontos - os outros 10% são descontados. A advogada Maria Inês Dolci, coordenadora da ONG de defesa do consumidor Pro Teste, lembra que a dedução ocorre mesmo quando o motivo para o adiamento de uma viagem é justo. O terremoto e o tsunami que colocaram o Japão sob risco nuclear em março fez muitos brasileiros desistirem de viajar para o país asiático. Mesmo nesses casos, houve o desconto das milhas para quem deixou a viagem para depois.

6 – Fique atento aos melhores períodos de conversão de pontos em passagens aéreas
Em geral, as companhias aéreas possuem tabelas fixas que estabelecem a relação de troca de pontos por passagens aéreas. Quando sobram assentos em determinados voos, entretanto, as empresas costumam dar incentivos para o uso de milhas como forma de aumentar a ocupação das aeronaves. Em geral, um passagem para qualquer destino dentro do Brasil custa 10.000 pontos. Tanto a Gol (que possui o programa de fidelidade Smiles) como a TAM já fizeram promoções em que cobravam apenas 4.000 pontos em troca desse serviço. Agora mesmo quem planeja viajar pela América do Sul pela TAM e quer pagar com pontos do Multiplus está diante de uma oportunidade de economizar. Há algumas semanas, a TAM anunciou que um bilhete para qualquer voo internacional para a América do Sul em classe econômica passará a custar 15.000 pontos – e não mais 10.000. A TAM informou que teve que fazer essa readequação devido ao forte crescimento no número de bilhetes emitidos com milhas para esses destinos e lembrou que essa é a primeira alteração feita nas relações de troca desde que lançou seu programa de fidelidade em 1993. O consumidor que se apressar, entretanto, ainda pode driblar a nova regra. A alteração na relação de troca só vale para bilhetes emitidos no dia 1º de julho em diante.

7 – Pontos são prêmios. Não pague a mais por eles
Em geral, os programas de fidelidade não costumam exigir que o consumidor tire mais dinheiro do bolso para realizar uma compra. Uma das únicas exceções é o programa Km de Vantagens, da rede de postos Ipiranga, que faz parte do Multiplus. Acumular pontos Ipiranga é gratuito assim como no Multiplus. Entretanto, para converter pontos Ipiranga em pontos Multiplus, é preciso arcar com uma taxa. Para o consumidor, parece fazer pouco sentido ter de pagar por pontos, já que a grande vantagem de qualquer programa desse tipo é receber prêmios gratuitos em troca da fidelidade a alguma empresa. “É errado achar que o consumidor ganha presentes nesses programas de fidelidade. Na verdade, esses prêmios já estão embutidos nos preços que todos nós pagamos”, afirma a advogada Maria Inês Dolci, da Pro Teste. A própria origem dos programas de fidelidade sustenta essa tese. Durante a década de 90, surgiram centenas de programas desses ao redor do mundo porque as empresas perceberam que os consumidores topavam pagar um pouco mais caro para juntar pontos que posteriormente lhe renderiam prêmios. Se discordar da política de cobrança da Ipiranga, o consumidor terá duas opções: escolher outra rede de combustíveis para abastecer seu carro e tornar-se fiel a ela ou então não usar a rede Ipiranga para ganhar pontos do Multiplus e convertê-los dentro das possibilidades do próprio programa da Ipiranga. O Multiplus esclarece que nenhuma outra empresa parceira exige esse tipo de cobrança.

8 – Use as regras dos programas de fidelidade para pontuar duas vezes com uma mesma compra
As redes de programas de fidelidade como o Multiplus permitem aos portadores de cartão de crédito que oferecem milhas da TAM, por exemplo, a possibilidade de aumentar a pontuação no ato do consumo. Quem compra uma passagem para qualquer trecho nacional pelo site da TAM ganha mil pontos no Multiplus Fidelidade. Se pagar pela passagem com algum cartão de crédito em que as compras geram milhas, o consumidor ganhará duas vezes – pela TAM e pelo cartão.

9 – Não pense só em passagens aéreas
 Pouca gente já se deu conta, mas as redes de programas de milhagens possuem diversas opções para a troca de pontos. As passagens aéreas ainda representam 99% dos prêmios no Multiplus. O presidente da empresa, Eduardo Gouveia, diz que há uma preferência cultural das classes A e B por passagens, mas ele aposta que a conversão dos pontos deverá se tornar mais diversificada nos próximos anos. A empresa tem feito um grande esforço de marketing para apresentar outras possibilidades de conversão aos consumidores. O segundo item mais requisitado por quem paga com milhas são combustíveis, mas é possível, por exemplo, comprar eletrodomésticos na rede de varejo Ponto Frio com pontos do Multiplus. Dar ao consumidor outras opções pode beneficiar, por exemplo, quem está com pontos prestes a expirar, mas não planeja viajar de avião nos próximos meses. Além disso, quem possui poucos pontos e não teria direito a emitir um bilhete pode utilizá-los de outras formas. Na Dotz, a diversidade na conversão de pontos em prêmios já é uma realidade. O presidente da empresa, Roberto Chade, afirma que os consumidores podem trocar pontos por 10.000 produtos e serviços. Outros prêmios bastante requisitados são eletrônicos, ingressos de cinema e recargas de celular. 

10 – Mantenha o cadastro atualizado
Uma fonte constante de reclamações em relação ao Multiplus é que a pessoa que perde sua senha e troca de e-mail demora em conseguir fazer uma transação. Em geral, o procedimento padrão da empresa quando alguém perde sua senha de acesso é enviar para o endereço de e-mail cadastrado uma nova senha. No caso de pessoas que cadastraram um e-mail que deixou de existir, será necessário enviar cópias de CPF e RG para conseguir o acesso a uma nova senha. Não é incomum que os poucos dias que transcorrem até o envio de uma nova senha façam com que alguns pontos expirem ou fique inviabilizada a compra de uma passagem na última hora. Muita gente se queixa em sites como o ReclameAqui porque entende que o procedimento seria uma burocracia desnecessária do Multiplus para dificultar a concessão de passagens. Mas não é bem assim. “O problema é que eu não posso enviar a senha de uma conta para alguém que eu não sei se é o dono ou não daqueles pontos”, diz Gouveia, do Multiplus. “Adotamos o procedimento necessário para não cometer injustiças com nenhum cliente.” Manter dados cadastrais como o endereço de e-mail e o telefone sempre atualizados é a única forma de não correr o risco de ter problemas com o programa no futuro.
 
11 – Busque seus direitos quando se sentir prejudicado
Uma rápida navegada pelo site ReclameAqui mostra que não são poucos os clientes que se sentem injustiçados pelo desconto incorreto de pontos ou pela dificuldade de conversão em prêmios por meio dos programas de fidelidade. Os sistemas de armazenamento de dados dessas empresas estão tão sujeitos a erros como os de qualquer companhia. O Multiplus foi alvo de 400 reclamações desde setembro, quando foi inscrito no site ReclameAqui. Já a Dotz recebeu 474 reclamações e o Smiles teve registradas 608 queixas nos últimos três anos. A boa notícia é que as empresas costumam reagir a esse tipo de manifestação da insatisfação. Multiplus e Dotz respondem a todas as queixas dos consumidores. A Dotz conseguiu chegar a uma solução satisfatória para o cliente em 94,2% dos casos – um dos maiores índices em todo o site ReclameAqui. Já o Multiplus convenceu nas respostas a 81,5% das ocorrências. A única exceção é o Smiles, que nunca respondeu a nenhuma reclamação registrada no ReclameAqui, segundo o diretor de tecnologia do site, Diego Campos. Sem outra alternativa, o consumidor acaba procurando o SAC da empresa, que também fica congestionado.

Fonte: João Sandrini, de