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domingo, 5 de junho de 2011

Código Brasileiro de Aeronáutica pode mudar

Uma das principais mudanças do código é a permissão para que as companhias aéreas nacionais tenham até 49% de capital estrangeiro com direito a voto. Hoje, esse limite é de 20%.

Segundo o substitutivo da comissão especial para o projeto do Senado, novas regras em benefício dos usuários da aviação comercial poderão ser aplicadas se não houver disposição em contrário no contrato do serviço de transporte. O texto prevê, por exemplo, que deverão ser concedidos refeições e meios de comunicação depois de duas horas de atraso, e hospedagem ou transporte para casa após três horas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já disciplinou o assunto, ao determinar que a empresa forneça mecanismos de comunicação (internet e telefonemas) depois de uma hora de atraso. E a partir de duas horas, alimentação (lanche e bebidas). Somente depois de quatro horas de atraso, é obrigatório arranjar acomodação ou transporte para o domicílio, se o embarque ocorrer na cidade do usuário.

Fonte: A GAZETA

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Colisões entre aviões e aves aumentam 10% em 2010

Vistas no ar, aves parecem inofensivas. Perto de um avião, porém, podem causar estrago: o número de colisões entre pássaros e aeronaves nos aeroportos chegou a quase mil em 2010, alta de 10% em relação ao ano anterior. O perigo fez o Centro de Investigação e Controle de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) criar no mês passado um Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário para investigar os casos.

Em casos extremos, uma batida dessas pode derrubar um avião. Mas o mais comum é provocar perda total nos motores, ferimentos na tripulação e atrasos para o passageiro. "Parece bobagem, mas imagine uma aeronave a 250 km/h se chocar com um pássaro de 3 quilos, também em movimento. Pode ser fatal", explica o coordenador de Ciências Aeronáuticas da Estácio de Sá, o piloto Marcus Reis.

Os chamados "birdstrikes" já mataram dois pilotos militares no Brasil e deixaram cegos pelo menos mais dois. Os números são estimados - o Cenipa acredita que as colisões reportadas representam apenas 25% do universo real dos acidentes. Como os relatos são voluntários, muitos ficam só na suspeita e nem sempre o piloto percebe que bateu em ave. "Nos Estados Unidos, quando há acidente ou pane inexplicada, fazem teste de DNA para descobrir se tem restos de aves", explica o major Henrique Rubens, gerente do setor de Risco Aviário do Cenipa.

Em colisões "cotidianas", os sinais geralmente aparecem em forma de prejuízo milionário para as companhias. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) estima perda de U$ 3 bilhões por ano para as empresas. "O custo indireto é ainda maior. O avião quebra, tem de retornar. O passageiro perde a viagem e a companhia, a credibilidade", diz o diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins.

Nos lugares com mais colisões, as causas não são mistério: até 2009, o recordista era o Galeão, no Rio, que tem como vizinho o Aterro de Gramacho, considerado o maior lixão da América Latina. Ele apresentou queda, mas hoje ainda ocupa o quarto lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:Agencia Estado


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