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sábado, 2 de fevereiro de 2019

American Airlines recebe o seu primeiro Airbus A321neo

A American Airlines recebeu ontem (01) o seu primeiro Airbus A321neo, marcando a entrada da família A320neo nas Legacy Carriers, grupo formado pelas aéreas mais tradicionais: a American, Delta e a United.

A aeronave de matrícula N400AN fez o voo de translado entre Hamburgo na Alemanha e Pittsburgh no estado americano da Pensilvânia. Lá será configurada para o padrão da companhia antes de assumir voos.
É o primeiro de 100 A321neos encomendados pela American, as aeronaves serão utilizadas principalmente nas rotas para o Havaí e nas chamadas Trascon, que ligam San Francisco e Los Angeles com Nova Iorque e Boston.
A concorrente Delta Air Lines também possui 100 Airbus A321neo encomendados e começa a recebe-los no próximo ano.

Fonte: Aeroin



Sindicato negocia uso de tripulação brasileira em voo para Israel

O Sindicato Nacional dos Aeronautas enviou ofício para a ANAC e para a LATAM se colocando à disposição para negociar eventuais flexibilizações necessárias na legislação brasileira para que o voo entre São Paulo e Tel Aviv possa ser operado pela LATAM Brasil com tripulação brasileira.

O SNA defende que voos da LATAM partindo do Brasil sejam feitos por tripulantes brasileiros. A LATAM iniciou no último de dezembro a rota São Paulo – Tel Aviv, conectando com um voo vindo de Santiago do Chile.

O voo é operado pelo Boeing 787-9 Dreamliner e com tripulação chilena. No dia 22 o sindicato esteve reunido com a LATAM com o intuito de entender os desafios necessários para que possa ser construída uma eventual proposta de acordo, que seria levada a deliberação dos tripulantes da companhia em assembleia.

Lembramos que existem limitações operacionais estabelecidas na lei 13.475/17, a nova Lei do Aeronautas, mas que estas podem ser alteradas pela autoridade de aviação civil brasileira com base nos preceitos do Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana, de forma a garantir a segurança de voo.

Observados os fatores que possam reduzir o estado de alerta da tripulação ou comprometer o seu desempenho operacional, os limites podem ser aumentados ou diminuídos, conforme a necessidade, e devem ser implementados por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho entre o operador da aeronave e o sindicato da categoria profissional.

Além disso, a Reforma Trabalhista instituiu o princípio de que o acordado prevalece sobre o legislado, corroborando para que um acordo deste tipo tenha validade após aprovação dos termos entre as partes. Um dos pontos que não foi levantado pelo Sindicato é a questão de troca de equipamento. Atualmente a LATAM Brasil conta em sua frota internacional com os Boeings 767-300ER e 777-300ER, além do Airbus A350XWB.

Já a LATAM Chile conta exclusivamente com o Boeing 787 Dreamliner em voos de longo curso, utilizando o mesmo nos voos para Tel Aviv que é o mais longo feito pela empresa: são praticamente 14 horas de voo para cruzar mais de 6 mil milhas do globo.

Com a possível entrada da tripulação brasileira, seria necessário trocar o equipamento tendo em vista que os brasileiros não possuem habilitação para o Dreamliner. Fontes na companhia revelaram ao AeroIN que o subtituto seria o Airbus A350-900, que se adequa mais a rota pelo alcance maior e capacidade menor de passageiros em relação ao Boeing 777.

Este fator da troca de aeronaves pode pesar na situação seja a favor ou contra os aeronautas do Brasil. Não é a primeira vez que a companhia utiliza tripulação chilena em voos saindo do Brasil considerados extensão do voo de Santiago: as rotas para Milão e Madri foram operadas por alguns meses com os Dreamliner chilenos.

Embraer fecha contrato para fornecer 9 jatos E175 para americana SkyWest

Embraer e a norte-americana SkyWest assinaram um contrato para um pedido firme de nove jatos E175 cujas entregas devem começar em 2019. 
A encomenda tem valor de US$ 422 milhões e já está incluída na carteira de pedidos firmes (backlog) do quarto trimestre de 2018 da Embraer. A SkyWest Airlines operará todos os nove E175, configurados com 76 assentos.
Desde 2013, a SkyWest encomendou um total de 158 jatos E175, incluindo essas nove unidades. Com este novo contrato, a Embraer vendeu mais de 565 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, sendo a responsável por mais de 80% de todos os pedidos neste segmento de jatos de 70 a 76 assentos, de acordo com a companhia.
"Somente o programa E-Jets da Embraer já registrou mais de 1.800 pedidos firmes e 1.500 entregas. Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de 70 clientes em 50 países. A versátil família de aeronaves de 70 a 150 assentos é operada por companhias aéreas de baixo custo assim como linhas aéreas principais e regionais", diz a Embraer. 
Fonte: O Estadão