São Paulo - A perda inesperada da Embraer
SA de uma encomenda de jatos regionais de US$ 1,85 bilhão da Delta Air
Lines Inc. indica que a fabricante de aviões precisa dar mais
incentivos, como garantias de recompra e acordos de manutenção, para
enfrentar a Bombardier Inc.
Acordos com pilotos da United Continental Holdings Inc., maior
companhia aérea do mundo, e da American Airlines, da AMR Corp., estão
aumentando as perspectivas de novas vendas nos EUA em 2013, à medida que
as empresas buscam aviões maiores para suas operações de viajantes
habituais, segundo a Drexel & Hamilton LLC, com sede na Filadélfia.
Ganhar as encomendas de uma das companhias aéreas norte- americanas
seria um estímulo para a Embraer, com sede em São José dos Campos,
depois do acordo de 6 de dezembro, da Bombardier com a Delta, a única
grande transportadora aérea dos EUA a encomendar aviões no ano passado.
A Embraer despencou 5,7 por cento, a terceira maior queda do Ibovespa,
nos sete dias de pregão que se seguiram à decisão da Delta em optar
pelos modelos da Bombardier, no lugar de sua linha de E-jets.
“Cada fabricante vai ficar mais criativa quanto às formas de atrair
negócios”, disse Brian Foley, consultor de aviação e ex-diretor de
marketing da unidade de jatos comerciais Falcon da Dassault AS. “Tenho
certeza que o que aconteceu entre a Embraer e a Delta serviu de
aprendizado.”
A assessoria de imprensa da Embraer não quis comentar sobre as
perspectivas de encomendas da empresa neste ano. O presidente Frederico
Curado disse a analistas em outubro que havia uma “crescente atividade”
em direção a possíveis vendas para empresas dos EUA.
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