Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Lan, Enrique Cueto, afirmou que março é o prazo máximo para a associação das empresas, caso a Lan precise recorrer à Corte Suprema do Chile para viabilizar o negócio.
A fusão das companhias aguarda o pronunciamento do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile.
A manifestação foi solicitada pelo Conadecus, órgão que defende os interesses dos consumidores locais.
Segundo a Conadecus, a fusão prejudicaria os passageiros, pois concentraria ainda mais o mercado chileno de aviação. Na rota São Paulo-Santiago, por exemplo, Lan e TAM deterão 90% do mercado.
Cueto afirma que essa participação tende a ser diluída pela própria expansão do mercado, estimada por ele em 10% ao ano, nos próximos cinco anos. O empresário também prometeu em 10% o preço das passagens nessa rota.
Cueto também negou que tenha procurado a Gol para tratar de uma possível fusão, caso o negócio com a TAM não avance. O empresário não descartou, no futuro, uma aliança com a portuguesa TAP, mas disse que, por ora, todas as atenções estão voltadas para concluir o acordo com a TAM.
Fonte: Márcio Juliboni, de
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