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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Azul linhas áreas vai abrir nova base no Recife e gerar 300 empregos

A companhia aérea Azul vai instalar no Recife uma base para tripulantes de voo, que funcionará no Aeroporto Internacional dos Guararapes. A base, uma espécie de escritório regional da empresa, entre outras funções, dará suporte aos funcionários que fixarem residência na capital pernambucana, sobretudo pilotos e comissários que trabalham nas rotas integrantes do hub da Azul (centro de conexões de voos) que existe no Recife desde 2016.

O presidente do comitê executivo da Azul Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, vai comunicar o investimento da empresa no Estado ao governador Paulo Câmara, na manhã de hoje (8), a partir das 9h, no Palácio do Campo das Princesas. Com a abertura do crew desk, como é chamado esse tipo de local para uso dos tripulantes baseados na cidade, a Azul espera gerar cerca de 300 novos empregos diretos dentro dos próximos 12 meses, sendo 110 pilotos e 190 comissários, além do pessoal administrativo. A nova instalação da Azul deve entrar em funcionamento em junho deste ano.

A Azul informou ainda que a abertura da base de tripulantes de voo no Recife faz parte do modelo de negócios da empresa e consolida o Recife como o principal centro de conexões da companhia no Nordeste. Antes da instalação do hub da Azul em Pernambuco, a empresa realizava 24 decolagens no Estado. Agora são 55 decolagens, com abertura de 20 novos mercados, incluindo quatro destinos internacionais.

Fonte: Jornal do Comercio

Piloto da American Airlines é preso na Inglaterra por suspeita de estar bêbado

Um voo da American Airlines que iria de Manchester, na Inglaterra, para a cidade americana da Filadélfia, foi cancelado depois que um dos pilotos foi preso por suspeita de estar embriagado, confirmou a companhia aérea à emissora NBC.

O piloto, que ainda não foi identificado, era um de três que fariam o voo AA735. Ele foi preso depois que autoridades suspeitaram que estava acima do limite de álcool por volta das 11h da manhã desta quinta (7), pela hora local, explicou um porta-voz da American Airlines.

O voo foi cancelado e todos os passageiros tiveram suas passagens remarcadas. "Segurança é nossa maior prioridade e pedimos desculpas aos nossos clientes pela interrupção de seus planos de viagem, nós colocamos em voos alternativos", disse o porta-voz da companhia. “Estamos cooperando plenamente com as autoridades locais”, completou.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Redução de ICMS para aviação deve ser anunciada amanhã em SP

O governo de São Paulo deverá anunciar amanhã a redução ICMS para querosene de aviação. Atualmente, o Estado de São Paulo cobra uma alíquota de 25%, o que encarece bastante a operação das companhias aéreas no maior hub aéreo do País. 

Com a tão esperada redução, é esperado que o Estado atraia novos voos domésticos e internacionais, melhorando a competitividade e a infraestrutura de São Paulo. A aviação regional também deverá ser bastante beneficiada com a medida.

Fonte: Pan Rotas

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Avianca quer vender horários nos aeroportos para pagar dívidas



No dia em que venceu o prazo dado pela Justiça para a Avianca Brasil fazer uma proposta de pagamento para as arrendadoras de aviões, a companhia aérea apresentou seu plano de recuperação judicial e conseguiu manter a posse das aeronaves até a primeira quinzena de abril.

O plano da empresa, que precisa ser aprovado em assembleia de credores, prevê a venda de seus horários de pousos e decolagens nos aeroportos (slots, no jargão do setor), segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.


Em audiência no último dia 14, a Justiça havia dado até ontem para a Avianca entregar a proposta de pagamento e se comprometer a realizar os próximos pagamentos nas datas de vencimento. Caso contrário, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, poderia determinar a reintegração imediata da posse dos aviões.

Na última sexta-feira (1º), no entanto, o magistrado decidiu prorrogar o prazo até a assembleia de credores, que deverá ocorrer no início de abril.

A Avianca negocia uma injeção de R$ 250 milhões na empresa, que, segundo fontes ouvidas pelo Estado, seria feita pelo fundo americano Elliot.

Mesmo com o aporte, a ideia dos executivos da companhia aérea é vender a parte operacional, o que não incluiria as dívidas. Por isso, a companhia briga na Justiça para não perder suas atuais aeronaves. A Avianca aluga todos os aviões que utiliza e poderia repassá-los ao comprador da empresa, tornando o negócio mais atrativo.

O plano de recuperação judicial prevê também que a empresa se desfaça das autorizações de pousos e decolagens, bastante disputadas no mercado, principalmente as dos aeroportos de Brasília e Congonhas. Com os recursos levantados, a companhia pagaria os credores.

Em recuperação judicial deste dezembro, a Avianca soma quase R$ 500 milhões em dívidas, sem considerar os débitos das arrendadoras de aviões. No último mês, a empresa apresentou propostas para seis de oito arrendadoras — duas não quiseram nem conversar. Em geral, as ofertas da companhia não estão incluindo pagamentos.

Procurada, a Avianca informou estar "focada em garantir a continuidade de suas operações, a sustentabilidade do negócio e o plano de recuperação judicial". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

American Airlines recebe o seu primeiro Airbus A321neo

A American Airlines recebeu ontem (01) o seu primeiro Airbus A321neo, marcando a entrada da família A320neo nas Legacy Carriers, grupo formado pelas aéreas mais tradicionais: a American, Delta e a United.

A aeronave de matrícula N400AN fez o voo de translado entre Hamburgo na Alemanha e Pittsburgh no estado americano da Pensilvânia. Lá será configurada para o padrão da companhia antes de assumir voos.
É o primeiro de 100 A321neos encomendados pela American, as aeronaves serão utilizadas principalmente nas rotas para o Havaí e nas chamadas Trascon, que ligam San Francisco e Los Angeles com Nova Iorque e Boston.
A concorrente Delta Air Lines também possui 100 Airbus A321neo encomendados e começa a recebe-los no próximo ano.

Fonte: Aeroin



Sindicato negocia uso de tripulação brasileira em voo para Israel

O Sindicato Nacional dos Aeronautas enviou ofício para a ANAC e para a LATAM se colocando à disposição para negociar eventuais flexibilizações necessárias na legislação brasileira para que o voo entre São Paulo e Tel Aviv possa ser operado pela LATAM Brasil com tripulação brasileira.

O SNA defende que voos da LATAM partindo do Brasil sejam feitos por tripulantes brasileiros. A LATAM iniciou no último de dezembro a rota São Paulo – Tel Aviv, conectando com um voo vindo de Santiago do Chile.

O voo é operado pelo Boeing 787-9 Dreamliner e com tripulação chilena. No dia 22 o sindicato esteve reunido com a LATAM com o intuito de entender os desafios necessários para que possa ser construída uma eventual proposta de acordo, que seria levada a deliberação dos tripulantes da companhia em assembleia.

Lembramos que existem limitações operacionais estabelecidas na lei 13.475/17, a nova Lei do Aeronautas, mas que estas podem ser alteradas pela autoridade de aviação civil brasileira com base nos preceitos do Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana, de forma a garantir a segurança de voo.

Observados os fatores que possam reduzir o estado de alerta da tripulação ou comprometer o seu desempenho operacional, os limites podem ser aumentados ou diminuídos, conforme a necessidade, e devem ser implementados por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho entre o operador da aeronave e o sindicato da categoria profissional.

Além disso, a Reforma Trabalhista instituiu o princípio de que o acordado prevalece sobre o legislado, corroborando para que um acordo deste tipo tenha validade após aprovação dos termos entre as partes. Um dos pontos que não foi levantado pelo Sindicato é a questão de troca de equipamento. Atualmente a LATAM Brasil conta em sua frota internacional com os Boeings 767-300ER e 777-300ER, além do Airbus A350XWB.

Já a LATAM Chile conta exclusivamente com o Boeing 787 Dreamliner em voos de longo curso, utilizando o mesmo nos voos para Tel Aviv que é o mais longo feito pela empresa: são praticamente 14 horas de voo para cruzar mais de 6 mil milhas do globo.

Com a possível entrada da tripulação brasileira, seria necessário trocar o equipamento tendo em vista que os brasileiros não possuem habilitação para o Dreamliner. Fontes na companhia revelaram ao AeroIN que o subtituto seria o Airbus A350-900, que se adequa mais a rota pelo alcance maior e capacidade menor de passageiros em relação ao Boeing 777.

Este fator da troca de aeronaves pode pesar na situação seja a favor ou contra os aeronautas do Brasil. Não é a primeira vez que a companhia utiliza tripulação chilena em voos saindo do Brasil considerados extensão do voo de Santiago: as rotas para Milão e Madri foram operadas por alguns meses com os Dreamliner chilenos.

Embraer fecha contrato para fornecer 9 jatos E175 para americana SkyWest

Embraer e a norte-americana SkyWest assinaram um contrato para um pedido firme de nove jatos E175 cujas entregas devem começar em 2019. 
A encomenda tem valor de US$ 422 milhões e já está incluída na carteira de pedidos firmes (backlog) do quarto trimestre de 2018 da Embraer. A SkyWest Airlines operará todos os nove E175, configurados com 76 assentos.
Desde 2013, a SkyWest encomendou um total de 158 jatos E175, incluindo essas nove unidades. Com este novo contrato, a Embraer vendeu mais de 565 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, sendo a responsável por mais de 80% de todos os pedidos neste segmento de jatos de 70 a 76 assentos, de acordo com a companhia.
"Somente o programa E-Jets da Embraer já registrou mais de 1.800 pedidos firmes e 1.500 entregas. Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de 70 clientes em 50 países. A versátil família de aeronaves de 70 a 150 assentos é operada por companhias aéreas de baixo custo assim como linhas aéreas principais e regionais", diz a Embraer. 
Fonte: O Estadão